PPP de saneamento: Mais de 5.000 mil piscinas olímpicas de esgoto são despejadas sem tratamento no meio ambiente
PPP de saneamento – O esgotômetro é um medidor da quantidade de esgoto que é despejado na natureza sem o devido tratamento e seus registros podem ser acessados a qualquer momento no site do Instituto Trata Brasil (www.tratabrasil.org.br/). De acordo com suas medições, lamentavelmente, por dia são despejadas 5.639 piscinas olímpicas de excremento não tratado na natureza, comprometendo a saúde humana e do meio ambiente.
Embora a promoção dos serviços de saneamento básico seja reponsabilidade do poder público, mais especificamente dos municípios, a população também pode contribuir de diferentes formas para que os dados acima deixem de ser uma realidade em nosso país. A rede de esgoto é um sistema de canalização que recebe e transporta os resíduos líquidos de residências, comércio, indústrias ou qualquer outro estabelecimento até uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Qualquer material sólido descartado nessa rede irá comprometer a eficiência do seu funcionamento e o entupimento da tubulação é o transtorno mais comum. Mudanças de hábitos e alguns cuidados simples são indicados para evitar esse problema como colocar ralos em pias, tanques e demais saídas de água do estabelecimento, recolher os cabelos que se acumulam no ralo do banheiro, separar o óleo de cozinha e colocá-lo junto à coleta seletiva ou levar em postos de reciclagem. Outra medida fundamental é nunca jogar nenhum objeto sólido nos vasos sanitários ou outras saídas de esgoto.
Outro ponto também importante é a necessidade de separar destinação de água pluvial e esgoto sanitário nas residências e comércios, a água da chuva deve ser escoada por ralos e calhas seguindo até às galerias pluviais, onde terão como destino córregos, rios e demais cursos d’água, quando redes pluviais são ligadas a rede de esgoto pode haver o entupimento das tubulações, devido ao acúmulo de lixo que a chuva pode carrear. De acordo como o Decreto Estadual nº 5916\75, todas as residências devem ter ligações separadas, ou seja, uma para esgoto e outra para águas pluviais.
O engajamento efetivo da população em ações que contribuam para os interesses da sua comunidade é conhecido como Participação Social e, considerando a relevância dos serviços de saneamento básico para a saúde e bem-estar da população e do meio ambiente, quanto mais os cidadãos participarem das decisões referentes a este setor, mais ganhos todos receberão. Colaborar com os Conselhos Municipais, audiências públicas ou privadas e utilizar os canais de ouvidorias das empresas ou setor públicos são alguns exemplos de Participação Social.
Diante do quadro do saneamento básico no país, Indiara Guasti, gerente operacional da Guaratinguetá Saneamento, destaca que menos de 50% do esgoto é tratado no Brasil e que isso reflete diretamente nos dados alarmantes apresentados pelo esgotômetro. “É uma situação realmente lamentável e um caso de saúde pública já que esgoto não tratado implica em proliferação de muitas doenças como leptospirose, disenteria bacteriana, esquistossomose, parasitoides entre outras” comenta. “É por isso que Parcerias Público-Privadas (PPPs) de saneamento, como a firmada entre a Guaratinguetá Saneamento e a SAEG, no munícipio de Guaratinguetá, representam uma alternativa eficaz para que existam avanços nos investimentos em esgotamento sanitário no país, e assim seja possível atingir uma redução nos índices do esgotômetro”, conclui a gerente.
[FONTE]: https://www.diariodetaubateregiao.com.br/dt/mais-de-5-000-mil-piscinas-olimpicas-de-esgoto-sao-despejadas-sem-tratamento-no-meio-ambiente
Estudos de Excelência em PPP de Saneamento
Infraestrutura no Brasil é um mercado extremamente promissor. Só para o subsetor de Transportes, já se prevêem licitações com investimentos da ordem de R$ 208 bilhões em 30 anos.
As concessões e PPPs de Saneamento são uma excelente oportunidade de investimento no Brasil dentro do setor de Infraestrutura. E são vários os motivos para Saneamento estar em alta: mercado gigante, bons retornos e disponibilização de boas garantias, etc.
Mas é importante ter cuidado. Estudos mal feitos levam a perder tudo o que foi falado acima e fazer todos os envolvidos perderam tempo e dinheiro. É alarmante: dos estudos que chegam à fase de licitação, 27% são posteriormente paralisados ou cancelados, simplesmente por falta de viabilidade.
A solução aqui é entrar no jogo para vencer. Uma PPP de Excelência no setor de Saneamento aborda os seguintes pontos críticos:
* a remuneração correta:
* o reajuste preciso:
* o financiamento balanceado:
* a cesta de garantias correta:
* o prazo ideal:
* a taxa de retorno justa:
* o “payback” honesto:
* o “break even” coerente:
* um estudo confiável:
* o benefício público claro e transparente:
* a alocação de riscos coerente:
* o “Value for Money” exato;
* a ponderação entre Técnica e Preço;
* a eficiência tributária e societária;
* a contabilização correta do ICPC-01
Por isso aproveite o grande erro da grande maioria dos licitantes: o principal erro da concorrência em PPPs é a entrega estudos de baixa qualidade. Imagine-se do lado da Administração Pública recebendo esses estudos: você preferiria escolher o estudo “menos pior” como vencedor e sofrer as consequências de defendê-lo frente aos organismos de controle? Ou escolheria simplesmente não dar seguimento ao Projeto? Obviamente, a segunda opção.
Mas há como você tirar vantagem desse ambiente de “desprofissionalização” dos concorrentes: entregar trabalhos de qualidade, virando uma referência de excelência para o Poder Público.
veja outro artigo sobre PPP de saneamento: https://pppdesaneamento.com.br/como-os-investimentos-em-saneamento-foram-afetados-pela-covid-19/