Dá para acreditar em 2033?

PPP de Saneamento – Plano Nacional de Saneamento Básico, ainda indica em sua revisão o ano de 2033 como data para alcance das metas estabelecidas. Os números nacionais e regionais, não guardam muita coerência com esta projeção. Se a análise for feita localmente, algo como município a município ou mesmo Estado a Estado, o ano de 2033 pode ser a boa referência, porém é exceção no universo nacional.

A realidade no entanto tem mostrado, principalmente nas modelagens de PPPs e concessões que o planejamento efetivo aponta para anos posteriores a 2033 como factíveis e exequíveis, quando se trata de implantação de novos sistemas de esgotamento sanitário e ampliações e/ou melhorias de sistemas de abastecimento de água.

Cansa repetir as informações e indicadores do SNIS porquanto eles apenas mostram de forma muito evidente que talvez, para muitos municípios, Estados e Regiões Metropolitanas, talvez seja melhor perguntar se dá para aguardar até 2040? Há uma estabilidade decenal no índice de populações atendidas e subnotificação – palavra da hora – de informações sobre quem na realidade não tem água com regularidade e confiabilidade.

Quanto a esgotamento sanitário, também há falhas semelhantes, com o agravante de não existir um padrão técnico ou administrativo, que regule os projetos de tratamento de esgotos com a necessidade de proteger o meio ambiente e a saúde pública. Neste caso, tudo pode se resumir a relevantes TAC – Termos de Ajustamento de Conduta muito mais jurídicos que técnicos, realistas e exequíveis.

Aponta-se para a aplicação dos famosos R$ 350 bilhões até 2033. Será que alguém acredita nisto? O Governo Federal atrapalha como pode e se dedica a um estranho exercício de destruição não criativa do ambiente que foi construído desde o início do século XXI, com discussões que vem da década de 90. Ao invés de aperfeiçoar, dá lugar a soluções via a utilização de visões particulares que afastam a necessária utilização do envolvimento e da participação da sociedade nas instâncias que lhe competir.

Avaliando sob a ótica dos eventos históricos e comparativos, talvez console aceitar que países hoje desenvolvidos levaram quase ou mais de cinquenta anos para resolver problemas graves relacionados a poluição ambiental, energia, saúde pública e recursos hídricos. Sem deixar de lado a longa evolução para implantar e respeitar ambientes legais, regulatórios e administrativos para prestação de serviços públicos.

Porém, além de terem desenvolvido a duras penas ambientes políticos que superaram interesses eleitorais, a sustentabilidade ambiental e dos serviços foi fortalecida com apoio a convicção de que a inovação e a criatividade humana eram as ações que deveriam disparar a implantação de soluções sustentáveis.

A COVID19, de aprendizado doloroso, é mais uma oportunidade nesta busca pelo ainda incompreensível “novo normal”, já que há uma demonstração fática de que a água segue sendo um dos meios mais eficazes de garantir saúde pública e o esgotamento sanitário, seu complemento essencial para a qualidade de vida e do meio ambiente.

Hoje, não há nenhuma garantia de que até 2040 haverá continuidade de inovação na gestão pública ou que investimentos serão realizados de forma racional e contínua, entretanto, cabe aos Governante e aos políticos promover as condições para que haja políticas públicas claras e realistas. A sociedade por seus técnicos, empresários e investidores precisa mostrar ao Governo que não pode produzir resultados em ambientes de incertezas, planos de curto prazo ou projetos cartoriais.

[FONTE]: https://www.amecengenhariaeconsultoria.com.br/2020/06/da-para-acreditar-em-2033/

Estudos de Excelência em PPP de Saneamento

Infraestrutura no Brasil é um mercado extremamente promissor. Só para o subsetor de Transportes, já se prevêem licitações com investimentos da ordem de R$ 208 bilhões em 30 anos.

As concessões e PPPs de Saneamento são uma excelente oportunidade de investimento no Brasil dentro do setor de Infraestrutura. E são vários os motivos para Saneamento estar em alta: mercado gigante, bons retornos e disponibilização de boas garantias, etc.

Mas é importante ter cuidado. Estudos mal feitos levam a perder tudo o que foi falado acima e fazer todos os envolvidos perderam tempo e dinheiro. É alarmante: dos estudos que chegam à fase de licitação, 27% são posteriormente paralisados ou cancelados, simplesmente por falta de viabilidade.

A solução aqui é entrar no jogo para vencer. Uma PPP de Excelência no setor de Saneamento aborda os seguintes pontos críticos:

* a remuneração correta:

* o reajuste preciso:

* o financiamento balanceado:

* a cesta de garantias correta:

* o prazo ideal:

* a taxa de retorno justa:

* o “payback” honesto:

* o “break even” coerente:

* um estudo confiável:

* o benefício público claro e transparente:

* a alocação de riscos coerente:

* o “Value for Money” exato;

* a ponderação entre Técnica e Preço;

* a eficiência tributária e societária;

* a contabilização correta do ICPC-01

Por isso aproveite o grande erro da grande maioria dos licitantes: o principal erro da concorrência em PPPs é a entrega estudos de baixa qualidade. Imagine-se do lado da Administração Pública recebendo esses estudos: você preferiria escolher o estudo “menos pior” como vencedor e sofrer as consequências de defendê-lo frente aos organismos de controle? Ou escolheria simplesmente não dar seguimento ao Projeto? Obviamente, a segunda opção.

Mas há como você tirar vantagem desse ambiente de “desprofissionalização” dos concorrentes: entregar trabalhos de qualidade, virando uma referência de excelência para o Poder Público.

Veja outro artigo sobre PPP de Saneamento: https://pppdesaneamento.com.br/como-os-investimentos-em-saneamento-foram-afetados-pela-covid-19/

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